Acho que não é surpresa pra ninguém que Resende é o meu lugar preferido no mundo. Na verdade, eu não conheço muitos lugares não, mas entre os que eu conheço, o que eu me sinto mais em casa é a cidadezinha do interior do Rio... E foi só saindo de lá que eu percebi como sinto falta de tudo aquilo.
A cidade onde eu cresci. Onde eu conheci as melhores pessoas do mundo. Onde eu falava “seSta feira” e não “seXta feira” como falo agora, que é até mais bonitinho... A cidade onde todo mundo reclama de não ter o que fazer. A cidade onde o tempo se conta por músicas. “Não dá nem duas músicas a gente já ta lá...”. Onde cada buraco vira não uma igreja, ou um salão de beleza como aqui, mas vira uma loja de açaí.
A saudade que eu sinto é mais do que gigante. Sinto falta de tudo. Do ar leve, de andar de bicicleta, do Parque das Águas, de pegar um ônibus e em 15 minutos estar em Penedo tomando o sorvete mais delicioso do mundo, de ir ao shopping, encontrar todo mundo e ainda de quebra comer AQUELE crepe, de acordar com passarinhos cantando, de ir à missa na capelania, de ir ao CIMAN, e do Salesiano, que é ‘A’ escola.
Mas enfim... Não dá pra mudar o que já ta feito. Mas eu posso fazer o possível e o impossível pra que o futuro seja como eu quero.
E o que eu quero é voltar pra lá e vir pra cá só aos fins de semana, feriados, férias...
Sou muito melhor como moradora do que como hóspede em Resende.
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